terça-feira, 2 de março de 2010

Santa inocência

Olha, eu mesma já falei aqui que não existe quase nada que a mídia não faça chegar a todos, mas ver um vídeo como este, sobre pessoas que não sabem o que é maconha, é um caso raro de possibilidade de viver em pequenas sociedades longe até mesmo do conhecimento do que são drogas ilícitas no próprio país.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Eu encareto, tu encaretas, ele encareta...


O mundo de hoje tem sido cada vez mais “chato”, ou seria melhor dizer mais exigente com o respeito ao espaço do outro, com a saúde do homem e do planeta. No fim, a verdade é que não dá mais para não refletir sobre o que se está fazendo, como e onde e, principalmente, dentro de que grupo. São olhares de desprezo, multa, culpa, sentimento de pouca civilidade, sendo otimista, claro. Até porque não faltam pessoas só pensando que: o mundo tá careta demais, eu quero, eu posso e vou fazer. E o outro? Que espere ou que seja esperto também.

Quem podia imaginar antes dos anos 70 não fumar em lugares públicos, comida a base de folhas, ida aos supermercados com bolsas próprias para economizar sacolas de plástico, lixo reciclado, crédito de carbono? Nos tempos dos meus pais, já que estou na casa dos 30, não assustaria ninguém uma mulher com um barrigão (de grávida mesmo) com um cigarro na boca, lixo sendo jogado no chão, carnaval com muita serpentina e carro sendo lavado na calçada com aquela mangueira potente. Aja água.

Prefiro defender que os dias de hoje são mais civilizados ou no mínimo mais coerentes com a sobrevivência da própria raça humana, e não só uma questão de caretice. A própria história do planeta comprova que é uma questão de evolução. Há tempos ninguém puxa uma mulher pelos cabelos como símbolo de masculinidade e liderança familiar, não com apoio da sociedade.

O homem discutiu a natureza, a sociedade, evoluiu na filosofia, entrou nas trevas e depois recomeçou tudo por com a revolução industrial, guerras, guerras e depois discussões de paz, revisão econômica e mais discussões ambientais, existenciais e tecnológicas. É um panelão de emoções vividas todas juntas e rapidamente. E não esqueçamos das pegadas ecológicas. Se cai um famoso na China, cinco minutos e é fato público. Chamou alguém de preto, processo nele. Botou criança em propaganda inapropriada, veto na hora. Que o diga a última ação publicitária da cerveja Devassa.

E assim segue a humanidade. Pessoas felizes com o mundo mais saudável, outros que só queriam a velha e boa boemia com muita bituca de cigarro. E não ignoremos os alheios a tudo. Político que rouba, não pode. Gente homofóbica e preconceituosa, também não podem. Encaretemos, logo!!!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

De concreto


Locais agitados, onde a sensação que se tem é que o mundo gira ali mesmo, sempre foi dos pontos que mais me atraíram aos grandes centros do mundo. Não que eu conheça muitos, mas algumas cidades cosmopolitas já estão marcadas no meu mapinha do mundo. Só que vai vindo a serenidade dos anos e alguns questionamentos do dia-a-dia que se leva também.


A mania de perfeição nunca me foi uma característica muito amigável. Quase sempre dei com os burros n’água buscando respeito dos demais. Agora que também questiono mais o caos urbano, afinal morar em São Paulo ensina muito disso, enxergo quase todo dia mensagens veladas do tipo: eu toco a minha vida e você que toque a sua.

Quase não existem atendimentos na prestação de serviços em que se veja a postura de pensar que dúvidas o consumidor ou o cliente realmente tem ou precisar não ter. A rapidez em que tudo deve acontecer na cidade grande não permite perder mais de cinco minutos com ninguém, nem sequer questionar se alguém tem algo mais a perguntar.

Vai demorar? Volto depois. Me passa por e-mail. Todas frases que devemos pronunciar diariamente. E onde está o: que tal pararmos e conversar sobre o tema? que informações você precisa? e posso ajudar em mais algo?

O que se ver são atos impensados. Gente pagando R$ 50 para deixar o carro na rua depois de pagar mais de R$ 200 só para ver um show de bandas de rock no meio até da lama. Apropriação do espaço público por manobristas de bares e restaurantes de luxo. Quem disse aos habitantes que pagar o que for pedido é solução? E quando mais e mais pessoas não tiverem como pagar por certas coisas? Os pobres ficaram enclausurados e os ricos soltos procurando quem os sirva?

Olhar no fundo do olho, pensar um pouco mais quando se está falando com o outro e não chutar aquele que já é um moribundo ficaram no passado para a maioria dos ditos cidadãos do mundo. Atraso? Não aceitação dos tempos modernos? Nada disso. Falo é de falta de respeito. Falta de respeito com o próprio tempo. Falta de autoconhecimento. Falta de amor pelo sentimento que nunca sairá do peito daquele que simplesmente aceitou o concreto no coração. Afinal, é mais fácil não sentir, não é?

Sejamos modernos, sejamos cosmopolitas, sejamos antenados, mas sejamos ainda humanos. Não somos cidades de pedras, somos seres vivos, frágeis e mortais.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Esqueceu o Canindé


Chegou na cidade grande, bem grande mesmo para o universo até então de quentura, suor, camisa com marca de sovaco
Tímida, medindo as palavras, sempre escapando para roer as unhas. A insegurança devia ser só sua, nunca um sinal de fraqueza.
O que diriam as meninas de Sampa, descoladas, fazendo moda?
Ah não. Tinha que ser forte, dura na queda, mulher de fibra.
E lá foi ela. Um passo a mais na confiança do chefe. Um aumentinho aqui, outro ali. Até a saúde passou a ser garantida.
Novos desafios. Responsabilidade de menina grande. Já tem quem a respeite e concorrente em alerta.
Agora segura, já dando de menina de Sampa.
Até que cruza com um amigo. Duvida entre dar um oi ou não.
Pensa nas coisas que tem para fazer e nas que acha que tem para fazer.
O mundo já gira rápido. O desprezo é até aceitável.
Esquecera seu velho Canindé.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Como sumir nos dias de hoje? Belchior ensina


A partir de uma matéria do Fantástico, no último domingo, criou-se uma situação quase que inaceitável nos dias de redes sociais, que não deixam nada sob o tapete, que não permite segredos e que oferece uma eterna troca de idéias ou de simples boatos na Web. O cantor cearense Belchior, diga-se de passagem meu conterrâneo, conseguiu sumir no “oco do mundo”, expressão também da terrinha. Incrível!!! Internautas de todo o país estão chocados. Como ninguém sabe dele? Nenhuma foto de celular? Nem um twitteiro informado? Parem o mundo. Não é que o cabeça chata “causou”.

Já existe até o blog “Cadê Belchior?” com fotos do artista em vários registros históricos e em retratos cômicos. Humoristas do Treta já até fizeram “Mais um Brasileiro em Lost”. Gênio. anunciaram que, depois da passagem relâmpago de Rodrigo Santoro pela série de TV americana, temos “mais um brasileiro em Lost’’. E o site http://twitpic.com/f41qh/full coloca você para procurar Belchior. Mais uma genial. Sem falar nas mais de 50 comunidades no Orkut, como: Onde esta Belchior?, Belchior, Volta pra Casa! e Alguém viu o Belchior. E ainda tem mais. Fãs do cantor já criaram um manifesto que chamam de “Campanha Volta Belchior’’ para show de Fagner, também cearense, no sábado, no Rio de Janeiro.

O mais incrível de toda essa história é que mesmo tendo conseguido driblar o controle dos tempos modernos, as mídias sociais não descansarão enquanto o compositor e cantor não oferecer o ar da graça. Não se tratando de uma tragédia ou de uma fuga desesperada de dívidas, como vêm comentando, a história de Belchior é um case de estratégia de assessoria de imprensa a ser estudado.

Com o sumiço, o cantor conseguiu uma linha de divulgação perfeita: exclusiva na grande revista eletrônica do país, disseminação pelas Internet, apuração com destaque e constante nos principais veículos do Brasil e ainda repercussão no exterior.

Para concluir, desejo que meu conterrâneo esteja bem e que ainda possa comentar sobre todo esse burburinho que ele conseguiu provocar sendo “apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no bolso...”

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Depois dos 30


Hoje reencontrei uma amiga graças ao Maxpress (sistema que tenta reunir todos os contatos da imprensa, mas já que todo dia nasce coisa nova fica difícil) e descobri que ela tem um blog com mais duas amigas o 3xtrinta. O tema delas me inspirou e pensei em listar coisas que depois dos 30 passam a ser uma preocupação para as mulheres, quando não até antes.

1.Como evitar as rugas?
2.O cabelo vai ficar branco logo ou pode até cair?
3.Por que essa gordura lateral não me deixa?
4.Ninguém fala mais linda ou maravilhosa. Só: “nossa você está bem”. O que significa isso? Bem para quem e para que idade?
5.Vou detonar no prato ou na sobremesa?
6.Beber até cair não dá mais. Corro o risco de ficar largada no chão.
7.Passam a te chamar de dona e não de garota, gatinha etc.
8.Você passa a confundir sua idade. Será que isso acontece com todas? Comigo aconteceu

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Para economizar no bolso

Você sabia que clientes Mais na rede Pão de Açúcar de São Paulo podem acumular pontos e trocar por vale-compras utilizando sacolas retornáveis nas lojas da rede? A partir de julho deste ano, a ação também poderá ser conferida nas lojas da rede Pão de Açúcar de Brasília e Goiânia.

Você sabia que cliente cliente Claro Clube tem todos os dias 50% de desconto na rede Cinemark e se você é cliente Master o desconto é válido para você e um acompanhante?

Você sabia que quando se compra um carro zero tem como ir no Detran de São Paulo e deixar tudo certinho para depois só ir pegar o documento final em uma tarde? A dica é só lembrar antes de separar todos os documentos solicitados e levar em dinheiro o valor das taxas que se paga. Você vai andar um pouco de uma lado para outro, mas não é nada tão complicado. Olhe aqui.

Você sabia que para transferir o título de eleitor é mais fácil que roubar pirulito de criança? Basta ir ao cartório eleitoral mais próximo de sua nova residência e pedir para transferir. Tem um período certo para fazer isso. Olhe aqui.

Se vc tiver dicas, fale agora ou cale-se para sempre.